sábado, 29 de novembro de 2008

Corrida para agir contra o aquecimento Global


A última palestra do Projeto Sustentabilidade: A Força do ES que aconteceu na tarde desta quinta-feira (27), no auditório da Rede Gazeta, discutiu sobre como chegar ao desenvolvimento sustentável. O palestrante, o ex-Deputado Federal Fábio Feldmann, disse que é preciso agir rápido para conter as conseqüências trágicas do aquecimento global e se adaptar às mudanças que vão ocorrer. Ao mesmo tempo, ele destacou a maior consciência da sociedade com relação à temática.


Feldmann fez um balanço da evolução da consciência ambiental no Brasil e no mundo, citando as várias conferências e acordos mundiais sobre o tema. “Duas décadas atrás, o Brasil confundia desenvolvimento com crescimento econômico. Hoje não se aceita mais o crescimento a qualquer custo”, diz.

“O desafio que nós temos é mudar radicalmente o mundo que a gente vive”, diz Feldmann. Ele destaca principalmente a importância do consumidor nesse processo, com os critérios na hora da compra. “Quando se escolhe um produto certificado ambientalmente, não se faz a escolha pelo produto, mas pelo que ele representa”, defende.

Feldmann também comentou sobre as enchentes que atingiram Santa Catarina nos últimos dias. Ele não associou o caso ao aquecimento global, mas disse que é uma amostra do que pode acontecer como conseqüência do fenômeno. Ele concluiu a palestra com uma mensagem de otimismo. “Nós estamos num momento de reflexão, em que há condição de mudar e construir uma sociedade diferente”.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Está chegando ao fim...


A última palestra do projeto Sustentabilidade: A força do ES será nesta sexta-feira (27/11) às 14 horas no auditório da Rede Gazeta. Fábio Feldmann, o palestrante, vai abordar o tema “ES Sustentável: como chegaremos lá”, que vai discutir o desafio de harmonizar desenvolvimento econômico e conservação ambiental.


sábado, 15 de novembro de 2008

O Papel das Entidades Públicas



O sétimo seminário do projeto Sustentabilidade: A Força do ES, que aconteceu na tarde da última quinta-feira (13/11), no auditório da Rede Gazeta discutiu o papel das entidades públicas na implementação de ações objetivas em favor da sustentabilidade. O economista Maurício Reis destacou a importância do Estado como promotor do desenvolvimento sustentável, combinando as vertentes econômica, social e ambiental.

Para o palestrante Maurício Reis, falta planejamento nas ações públicas no Brasil. Segundo Reis, 90 milhões de brasileiros ainda não contam com esgotamento sanitário e as doenças relacionadas à falta de água e esgoto tratado são responsáveis por dois terços das internações no Sistema Único de Saúde (SUS) e por mais de 50% das mortes de crianças de zero a seis anos no Brasil. “Isso poderia ser evitado com planejamento estratégico. Cada R$1 aplicado em saneamento básico economiza R$4 a R$5 com saúde pública”, ressalta.

Segundo o economista, em poucos anos, haverá o que ele chama de “seleção induzida”, já que milhões de pessoas em todo o mundo vão se tornar refugiados ambientais devido à falta de condições de sobrevivência em várias regiões do planeta. “Isso pode acontecer com a gente, com nossos filhos ou com nossos netos. E nós somos responsáveis por isso”, diz. O economista concluiu o debate defendendo que a questão ambiental não deve ser enxergada como um problema, mas como uma grande oportunidade de promoção do desenvolvimento.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Nova palestra dia 13/11/08




O próximo seminário do projeto Sustentabilidade: A Força do ES será no dia 13 de novembro e irá abordar o tema “O Papel das Entidades Públicas”.
Vejam o currículo do palestrante:
Maurício Reis
Economista renomado, com especialização em desenvolvimento regional e macro-economia, Maurício Reis é membro da Comissão das Nações Unidas sobre Biodiversidade, do Conselho da RENCTAS e do Conselho do Fundo de Desenvolvimento Limpo – BNDES/LaTour Capital. Atuou durante 24 anos na Vale, sendo os 12 últimos como diretor de Gestão Ambiental. Também participou e dirigiu associações empresariais nacionais e internacionais de grande relevância, como o World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), a International Emission Trading Association (IETA), a International Standardization Organization (ISO) e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), dentre vários outros. É autor do livro ISO 14000 – Um Fator de Sobrevivência para as Empresas (Editora Qualitymark).

Lembrando que as palestras ocorrem sempre às 14 horas.

Beijos!!!

sábado, 1 de novembro de 2008

Palestrante critica ambientalista brasileiro


O ambientalista Dener Giovanini criticou a postura do movimento ambientalista brasileiro em sua palestra no sexto seminário do projeto Sustentabilidade: A Força do ES, que aconteceu na tarde desta sexta-feira (31), no auditório da Rede Gazeta.

Segundo Giovanini, a questão ambiental no país é marcada por uma forte visão ideológica, que endurece o discurso e acaba prejudicando a causa. “O papel do movimento ambientalista tem ficado cada dia mais enfraquecido. Com isso, o processo de desenvolvimento tem tomado um rumo muito econômico, sem se discutir as questões ambientais”, diz.

Para o palestrante, a “visão romântica” de grande parte dos ambientalistas acaba por disfarçar parte do problema. Ele se diz avesso ao uso dos ativos ambientais para promover a inclusão social. “Cadê os ecologistas quando derrubam a mata para criar assentamentos para os Sem Terra em área de vegetação? Onde estão quando os índios destroem a Amazônia ou o Pantanal? Nessa hora eles não aparecem porque pega mal ideologicamente ir contra os Sem Terra ou os índios”, critica.


Giovanini assume-se favorável a práticas muito criticadas sob o pretexto de preservar o meio ambiente. “Eu acho que é possível usar transgênico, energia nuclear, plantar eucalipto para produção de madeira se for gerar menos impacto ao meio ambiente. Quem é contra tem que dar alternativas. É preciso chegar ao meio termo que conceda o direito à sociedade de ter benefícios daquilo que os recursos naturais podem oferecer com um dano menor ao meio ambiente”, diz.

O palestrante fez uma avaliação do valor dos recursos naturais, que muitas vezes não são percebidos. Para ele, todas as respostas podem ser encontradas na natureza, que demorou milhões de anos para chegar à perfeição. “Cada vez que uma mata vai para o chão, vai ali, talvez, a possibilidade de a gente encontrar, por exemplo, a cura do câncer”, diz. Ele defende que sejam feitos estudos e investimentos para pesquisar as possibilidades da geração de recursos pelos ativos ambientais.


A abertura do sexto seminário ficou por conta do presidente do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Gilmar Dadalto, que falou sobre os ativos ambientais capixabas e os problemas enfrentados no Estado. Depois de Dadalto, o diretor da Cepemar, Maurício Reis, definiu o conceito de ativos ambientais antes da palestra de Dener Giovanini.